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Foto do escritorFundação Beneficente Lucas Araújo

Fundação Lucas Araújo qualifica atendimento dos idosos


A Fundação Beneficente Lucas Araújo tem realizado uma série de ações para melhoria das suas estruturas físicas e também na qualificação dos serviços prestados. Nos últimos meses, um trabalho intenso tem sido realizado junto às Instituições de Longa Permanência (ILPI) São José e João XXIII.


De acordo com o diretor da entidade, Luiz Costella, as mudanças vão desde a qualificação da equipe de trabalho até ações para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos idosos.


Costella lembra que a Fundação atende em média 70 idosos, grande parte deles com um alto grau de dependência o que justifica a preocupação pela qualificação do atendimento. “Os idosos estão em uma fase da vida das mais importantes, porque é o momento em que eles deixam de ter uma vida "chamada produtiva" pela sociedade, e muitas vezes ficam só, isolados ou deixados de lado pela família e a sociedade. No entanto, é uma fase brilhante, em que eles têm um conhecimento acumulado e ainda podem e querem se sentir importantes. A ILPI da Fundação quer fazer com que este momento da vida seja alegre, valorizado e de uma vida agradável”, frisa, lembrando que as dificuldades para executar as ações são grandes, mas com o apoio da comunidade e com investimentos próprios aos poucos as alterações estão sendo feitas.


Carinho e dedicação


Cuidar dos idosos exige muito mais do que uma formação ou conhecimento. Exige dedicação, carinho e doação. Para a coordenadora Geral da Fundação, Jurema Bruschi, o trabalho diário realizado nas Instituições requer dos funcionários e colaboradores muita atenção. Ela ressalta que o programa desenvolvido com idosos inclui artes e jogos para trabalhar a memória, percepção, coordenação e outras habilidades.


Para a técnica em enfermagem Marisa Oliveira as mudanças têm sido positivas e são sentidas no dia-a-dia. Na opinião da colaboradora, que integra a equipe há mais de nove anos, com amor e dedicação os idosos sentem-se felizes e acolhidos. “Tem que gostar de trabalhar com eles, temos que ter parceria, atenção. Estamos aqui para compreender as necessidades de cada um para conquistar a confiança deles”, pontua.


Mais que um lar, uma família


Várias histórias compõe o universo da ILPI. Entre elas, a de dona Lucia Regina Dabela.

Aos 77 anos, a idosa conta que ao longo da vida, foi ficando sozinha. Sem família, encontrou na Fundação muito mais do que um lugar para morar. “Aqui a gente conversa, conta histórias. Passamos o dia entre amigos, entre pessoas que gostam da gente e que cuidam como se fossemos parte da família”, observa.



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