Fundação Lucas Araújo adere ao Programa Jovem Aprendiz e insere meninas atendidas na Entidade no primeiro emprego
A Lei da Aprendizagem foi ampliada em 2005, determinando que empresas de médio e grande porte contratem no mínimo 5% e no máximo 15% do quadro de funcionários aprendizes. A Fundação Beneficente Lucas Araújo, preocupada com o futuro das adolescentes atendidas na Entidade, aderiu ao Programa Jovem Aprendiz e conta com três meninas do Lar da Menina Pe. Paulo Farina, atuando na própria entidade.
O objetivo do Programa é oferecer ao jovem, que estuda e trabalha, receber, ao mesmo tempo, formação profissional. Segundo a assistente social da Fundação, Camila Botesini, quando as meninas completam 14 ou 15 anos, elas são chamadas, juntamente com a família, para receberem orientações sobre o Programa. As selecionadas foram encaminhadas também para um curso de aprendizagem no Senac. A ideia é oferecer uma oportunidade de qualificação e uma primeira experiência no mundo do trabalho. “Essa iniciativa é importante para que as meninas se qualifiquem para entrar no mundo de trabalho, além de ser uma forma de ajudar a continuarem estudando”, explica.
Para o diretor da Fundação, Luiz Costella, com o programa a Entidade consegue colocar em prática mais um de seus objetivos, que é o de pensar o futuro das crianças e adolescentes que são atendidas. “Seja no escritório ou no auxílio das atividades da Escola ou ILPI, elas têm a oportunidade de trocar experiências, vivenciar situações próprias do mundo do trabalho e pensarem no que irão fazer no futuro”, destacou.
Rúbia Cavalheiro Ramos é uma delas. Aos 15 anos ela tem o primeiro contato com o trabalho, desenvolvendo atividades no setor administrativo da Fundação. De acordo com ela, a vivência tem sido bastante enriquecedora. “Essa é uma ótima oportunidade pra mim. Aqui eu aprendo coisas que vou levar tanto pra minha vida pessoal quanto profissional”, disse.
Comentários